Novo ministro da Saúde pede que população use máscara e lave as mãos

Marcelo Queiroga, novo ministro da Saúde. Foto: Reprodução Internet

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu hoje que é necessário reforçar medidas de higiene, como uso de máscaras e lavagem das mãos, para que se evite “paralisar a economia do país”. No primeiro pronunciamento público após ser confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro no cargo, Queiroga também disse que não mudará o quadro da pandemia sozinho e convocou secretários estaduais e municipais de Saúde a agirem de forma harmônica. A fala ocorreu ao lado do atual titular do ministério, Eduardo Pazuello, que deixa o posto garantindo que Queiroga dará continuidade ao trabalho que vinha desempenhando.

“Quero conclamar a população que use máscara, que lave as mãos, medidas simples e importantes”, afirmou. “Com estas medidas a gente pode evitar ter que parar a economia do país. É preciso unir os esforços de enfrentamento da pandemia com a preservação da atividade econômica, para garantir emprego, renda e recursos”.

As medidas sugeridas pelo novo ministro não são adotadas por Bolsonaro e pela maioria de seus auxiliares.

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Queiroga disse que aceitou a “convocação” de Bolsonaro para o cargo e espera o apoio da população porque sozinho não irá fazer “mágica” para vencer a pandemia.

”Temos um SUS que atende 220 milhões de brasileiros e é um grande ativo, uma grande arma que temos para enfrentar a pandemia”, argumentou. “Temos que unir esforços com os secretários municipais e estaduais de Saúde. O Ministério está empenhado em trabalhar de forma harmônica para melhorar a assistência”.

Queiroga fez o pronunciamento em frente à sede do Ministério, após visitar as instalações junto a Pazuello e conhecer a atual equipe da pasta. Com elogios ao governo, citando a criação do programa de assistência à primeira infância e o tele-saúde, o novo ministro disse que a atual gestão qualificou a estrutura de saúde de forma geral, mas admitiu necessidade de melhoria na assistência a casos graves de covid.

Valor Econômico