Anvisa dá “ok” e mais 7 estados podem importar vacina Sputnik V, com restrições

Vacinas Sputnik V contra Covid-19. Foto: REUTERS/Dado Ruvic

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na noite de terça-feira (15), a importação excepcional da Sputnik V por mais 7 estados brasileiros: Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás.

Ao todo, mais 592 mil doses poderão ser importadas, distribuídas da seguinte forma:

Rio Grande do Norte: 71 mil;
Mato Grosso: 71 mil;
Rondônia: 36 mil;
Pará: 174 mil;
Amapá: 17 mil;
Paraíba: 81 mil;
Goiás: 142 mil.

A autorização foi concedida com as mesmas restrições que se aplicaram a outros 6 estados que também receberam, no início do mês, permissão de importação excepcional – Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Ao todo, esses estados tiveram autorização para importar 928 mil doses.

Veja algumas das condições:

A vacina deverá ser utilizada apenas em adultos saudáveis.
Todos os lotes importados só poderão ser usados após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz.
A Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação de risco-benefício da vacina.
A vacina deverá ser utilizada em condições controladas, com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Anvisa e executado conforme boas práticas clínicas.
A Anvisa poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas.
As pessoas deverão ser informadas de que a vacina “não tem avaliação” da agência quanto a qualidade, eficácia e segurança.

A vacina NÃO poderá ser aplicada nos seguintes casos:

Pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula;
Gravidez;
Lactantes;
Menores de 18 anos ou maiores de 60 anos;
Mulheres em idade fértil que desejem engravidar nos próximos 12 meses;
Enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia;
Pessoas que tenham recebido outra vacina contra a a Covid-19;
Pessoas com febre;
Pessoas vivendo com HIV, hepatite B ou C;
Pessoas que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores;
Pessoas que tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes;
Pessoas que tenham recebido tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses, tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.

G1