Junho foi o mês com mais mortes por Covid-19: 30 mil, o que corresponde a metade do total

No metrô, quase todo mundo de máscara.
Foto: Bruno Escolastico / Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o mês de junho contou com mais da metade das mortes por conta do coronavírus no Brasil desde o início da pandemia. Da primeira morte ocorrida em 16 de março até o dia 31 de maio, o país tinha registrado 29.314 óbitos, de acordo com o governo federal. Hoje, a pasta informou, com alta de 1.280 mortes desde o boletim anterior, um total de 59.594 óbitos — mais de 30.280 apenas no mês de junho.

Nas últimas 24 horas, o governo federal também somou 33.846 novos casos da doença. Com os dados atualizados, o total é de 1.402.041 de infectados. O país ainda tem aos menos 790 mil casos recuperados e 552 mil em acompanhamento, segundo dados do Ministério da Saúde.

Menos mortes do que o esperado em SP

O governo de São Paulo estima que a atual curva de mortes por covid-19 aponta para um decréscimo. De acordo com o secretário-executivo do Centro de Contingência ao Coronavírus, João Gabbardo, os dados de junho devem ficar abaixo da previsão feita para o fim do mês.

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, destacou que São Paulo apresentou uma queda de 5% no número de mortes na comparação dos últimos sete dias com os sete dias anteriores. A queda também foi verificada nas internações, que diminuíram 2%.

Hoje também, o estado registrou 365 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas e, pela primeira vez em junho, uma terça-feira sem recorde de óbitos. O número máximo de vítimas fatais continua sendo de 434 mortes registradas no dia 23 de junho.

O histórico mostra que as estatísticas são maiores às terças-feiras, e o governo justifica que isso é consequência de um atraso na contabilização de casos aos sábados e domingos. Nem todos os laboratórios alimentam o banco de dados aos finais de semana.

Uol